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Dr. William De la Peña USA Contacto w@dlp.la

Noticiero Alaccsa-R

Fórum Refrativa

posted by adminalaccsa 1 agosto, 2017 0 comments

Fórum Refrativa


Coordinador
Dr. César Carriazo – ccarriazo@carriazo.com

Expertos invitados

Dra. María José Cosentino – majose.cosentino@icloud.com

Dr. German Giraldo – germangiraldo@me.com

Dra. María José Cosentino / majose.cosentino@icloud.com

Perguntas:

Paciente submetido a uma reoperação de LASIK com disco novo: Qual a sua conduta se ao levantar o disco observa uma porção de um segundo flap estromal?

Paciente com 30 anos, com história de PRK há um ano, apresenta desepitelização mais mitomicina seis meses depois por causa de haze grau 2,0. Comparece para exame seis meses após a reoperação apresentando novamente haze grau 2 e 20/100 de acuidade visual em ambos os olhos. Qual a sua conduta?

Paciente com 50 anos de idade, com história de LASIK há cinco anos e faco + LIO com lente multifocal há 15 meses. Três meses depois da facoemulsificação foi realizado levantamento de disco para corrigir defeito refrativo residual. Comparece para consulta um ano depois desse último procedimento cirúrgico com epitelização acentuada da interface. AVCC 20/200. Qual a sua conduta?

Dra. María José Cosentino

Deveria responder tudo no condicional, uma vez que levanto rotineiramente qualquer disco correspondente a uma primeira cirurgia de LASIK. Ainda que a primeira cirurgia de LASIK haja sido realizada há seis meses ou 25 anos. Primeiro marco a borda do disco na lâmpada de fenda e, em seguida, levanto o disco cuidadosamente com uma espátula, procurando induzir o menor trauma possível com minhas manobras. Ou seja, procurando evitar o deslocamento do epitélio para a interface. Depois de lavar bem com solução salina balanceada, reposiciono o disco e coloco uma lente de contato gelatinosa por 48 horas. Isso permite evitar qualquer solução de continuidade entre o epitélio e a interface.

Fazer um segundo corte como técnica de novo tratamento implicaria:

O perigo de encontrar o primeiro disco durante a realização do segundo corte (como no caso apresentado pelo Dr. Carriazo).

A probabilidade de enfraquecer a biomecânica da córnea pela presença de um segundo corte. Sabemos bem que o corte do disco por si só (sem qualquer ablação) causa um enfraquecimento da estrutura da córnea.

O possível surgimento de complicações inerentes ao corte do microcerátomo.

Ito M, Kori Komai Y, Tsubota K. Risk factors and retreatment results of intraoperative flap complications in LASIK.J Cataract Refract Surg. 2004 Jun;30(6):1240-7

Se a AVCC é 20/100, é interessante notar que a diminuição da acuidade visual é produzida principalmente pelo astigmatismo irregular que gera o haze, e não tanto pela opacidade da córnea por si própria, uma vez que é um haze grau 2,0. Com a acuidade visual que o paciente adquire, não existem muitas alternativas que signifiquem um tratamento eficiente. A conduta de maior desempenho óptico e refrativo é a ceratoplastia lamelar anterior.

Agora, se a AVSC for 20/100 e a AVCC for 20/40 ou maior, poderia, eventualmente, ser realizada uma LASIK para compensar o defeito refrativo.

Na minha experiência com cirurgias de ablação de superfície, felizmente a utilização preventiva de mitomicina C associada à alta latitude geográfica do meu país, evita esse tipo de casos.

Argento C, Cosentino MJ. Use of Mitomycin C.J Refract Surg 2006 Oct;22(8):782-6.

Em primeiro lugar, teríamos que medir o que denominamos de “epitelização acentuada”. O crescimento epitelial da interface é uma complicação da LASIK que pode voltar espontaneamente − se for mínimo − ou evoluir e produzir um astigmatismo irregular. Em casos graves, pode levar até mesmo à ceratólise do disco. Sempre devemos ter em mente que as erosões do levantamento do disco facilitam o crescimento. No entanto, em casos de crescimento epitelial, minha conduta é sistematizada. Acredito que, se formos cuidadosos, poderemos conseguir muito bons resultados em casos como este.

Minha sistematização nesses casos é
a seguinte:

levantamento cuidadoso do disco;

raspagem mecânica do
epitélio na interface;

tratamento tópico com álcool a 20%;

ancoragem por meio de sutura
do disco;

lente de contato de curva base pequena durante o pós-operatório imediato;

manejo da superfície ocular durante o pós-operatório mediato.

Wang MY, Maloney RK. Epithelial ingrowth after laser in situ keratomileusis. Am J Ophthalmol 2000; 129: 746-751. Asano-Kato N, Toda I, Hori-Komai Y, Takano Y, Tsubota K. Epithelial ingrowth after laser in situ keratomileusis: clinical features and possible mechanisms. Am J Ophthalmol 2002; 134: 801-807.

Dastgheib KA, Clinch TE, Manche EE, Hersh P, Ramsey J. Sloughing of corneal epithelium and wound healing complications associated with laser in situ keratomileusis in patients with epithelial basement membrane dystrophy. Am J Ophthalmol 2000; 130: 297-303. Kenyon KR, Paz H, Greiner JV, Gipson 1K. Corneal epithelial adhesion abnormalities associated with LASIK. Ophthalmology 2004; 111: 11-17

Dr. German Giraldo

No caso de nova intervenção cirúrgica com LASIK, não costumo passar novamente o microcerátomo nem utilizar o femto no paciente, justamente pelo risco de cortes superpostos. Minha conduta é levantar o flap anterior, o que é relativamente fácil, mesmo após anos do primeiro procedimento. Se não conseguir levantá-lo, prefiro uma ablação de superfície. Retiro o epitélio e realizo uma PRK com mitomicina.

Em um paciente com haze recidivante, prefiro avaliar a profundidade do haze com OCT para então realizar uma PTK da região afetada. Aplico mitomicina por 20 segundos e receito esteroides por 2 a 3 meses.

Na epitelização da interface faço uma lavagem e raspagem tanto do flap como do leito estromal. Busco identificar o trajeto pelo qual o epitélio invadiu a interface e limpar com muito cuidado essa região. Em seguida, indico o uso de lentes de contato por duas semanas.

ArtículosCirugia RefractivaNoticiero Alaccsa-R

Foro Refractiva

posted by adminalaccsa 1 agosto, 2017 0 comments

Foro Refractiva


Coordinador
Dr. César Carriazo – ccarriazo@carriazo.com

Expertos invitados

Dra. María José Cosentino – majose.cosentino@icloud.com

Dr. German Giraldo – germangiraldo@me.com

Dra. María José Cosentino / majose.cosentino@icloud.com

Preguntas:

Paciente sometido a una reoperación de LASIK con nuevo disco: ¿Cuál es su conducta si durante el levantamiento del disco observa una porción de un segundo flap estromal?

Dra. Cosentino

Debería contestar todo en modo verbal potencial, pues rutinariamente levanto cualquier disco correspondiente a una primera cirugía de LASIK. Así la primera cirugía de LASIK hubiese sido hace 6 meses o hace 25 años. Primero marco el borde del disco en la lámpara de hendidura y luego lo levanto cuidadosamente con una espátula, tratando de inducir con mis maniobras el menor trauma posible. Esto es, tratando de evitar que el epitelio pueda migrar a la entrecara. Luego de lavar profusamente con solución balanceada, repongo el disco y coloco un lente de contacto blando durante 48 horas. Esto permite evitar cualquier solución de continuidad entre el epitelio y la entrecara.

Hacer un segundo corte como técnica de retratamiento implicaría:

El peligro de encontrarnos con el primer disco durante la realización del segundo corte (como sucede en el caso planteado por el Dr. Carriazo).

La probabilidad de debilitar la biomecánica corneal por la presencia de un segundo corte. Bien sabemos que con solo realizar el corte del disco (sin ablación alguna) se produce un debilitamiento de la estructura de la córnea.

La posible aparición de complicaciones inherentes al corte con microqueratomo.

Ito M, Kori Komai Y, Tsubota K. Risk factors and retreatment results of intraoperative flap complications in LASIK.J Cataract Refract Surg. 2004 Jun;30(6):1240-7

Dr. Germán Giraldo

En caso de reoperaciones en LASIK, no acostumbro pasar nuevamente el microqueratomo, ni llevar el paciente al femto, justamente por el riesgo de cortes superpuestos. Mi conducta es levantar el flap previo, lo cual es relativamente fácil, aún años después del primer procedimiento. Si no logro levantarlo, prefiero una ablación de superficie. Retiro el epitelio y realizó un PRK, con mitomicina.

Paciente de 30 años de edad con antecedentes de PRK hace un año y desepitelización más mitomicina 6 meses después por haze grado 2. Llega a consulta 6 meses después de la reintervención nuevamente con haze grado 2 y 20/100 de agudeza visual en ambos ojos. ¿Cuál es su conducta?

Dra. Cosentino

Si 20/100 es la AVCC, es interesante destacar que la disminución de agudeza visual está mayormente producida por el astigmatismo irregular que genera el haze, y no tanto por la opacidad corneal per se, dado que es un haze grado 2. Con la agudeza visual que obtiene el paciente no hay muchas alternativas que signifiquen un tratamiento eficiente. La conducta de mayor rendimiento óptico y refractivo es la queratoplastia laminar anterior.

Ahora bien, si 20/100 es la AVSC y la AVCC es 20/40 o mayor, podría eventualmente realizarse LASIK para compensar el defecto refractivo.

En mi experiencia con las cirugías de ablación de superficie, el uso preventivo de mitomicina C asociado a la alta latitud geográfica de mi país afortunadamente evita este tipo de casos.

Argento C, Cosentino MJ. Use of Mitomycin C.J Refract Surg 2006 Oct;22(8):782-6.

Dr. Germán Giraldo

En un paciente con Haze recidivante, prefiero evaluar con OCT la profundidad del haze, para luego practicar un PTK de la zona afectada. Aplico mitomicina por 20 segundos y formulo esteroides por 2-3 meses.

Paciente de 50 años de edad con antecedentes de LASIK hace 5 años y faco+LIO con lente multifocal hace 15 meses. Tres meses después de la cirugía de facoemulsificación se le realizó levantamiento de disco para corregir defecto refractivo residual, llega a consulta un año después de esta última re intervención con marcada epitelización de la entrecara. AVCC 20/200. ¿Cuál es su conducta?

Dra. Cosentino

Primero habría que mensurar lo que designamos como “marcada epitelización”. El crecimiento epitelial de la entrecara es una complicación del LASIK que puede regresar en forma espontánea −si es mínimo− o evolucionar y producir un astigmatismo irregular. En casos severos puede llevar, incluso, a la queratolisis del disco. Siempre tener en mente que las erosiones del levantamiento del disco facilitan el crecimiento.

De todas maneras, en casos de crecimiento epitelial, mi conducta es sistematizada. Creo que siendo prolijos se pueden obtener buenos a muy buenos resultados en casos como el que nos ocupa.

Mi sistematización en estos casos es la siguiente:

levantamiento cuidadoso del disco;

raspado mecánico del epitelio en la entrecara;

topicación con alcohol al 20 %;

anclaje mediante sutura del disco;

lente de contacto de curva base pequeña durante el posoperatorio inmediato;

manejo de la superficie ocular durante el posoperatorio mediato.

Wang MY, Maloney RK. Epithelial ingrowth after laser in situ keratomileusis. Am J Ophthalmol 2000; 129: 746-751. Asano-Kato N, Toda I, Hori-Komai Y, Takano Y, Tsubota K. Epithelial ingrowth after laser in situ keratomileusis: clinical features and possible mechanisms. Am J Ophthalmol 2002; 134: 801-807.

Dastgheib KA, Clinch TE, Manche EE, Hersh P, Ramsey J. Sloughing of corneal epithelium and wound healing complications associated with laser in situ keratomileusis in patients with epithelial basement membrane dystrophy. Am J Ophthalmol 2000; 130: 297-303. Kenyon KR, Paz H, Greiner JV, Gipson 1K. Corneal epithelial adhesion abnormalities associated with LASIK. Ophthalmology 2004; 111: 11-17

Dr. Germán Giraldo

En epitelialización de la entrecara, hago un lavado y raspado tanto del flap, como del lecho estromal. Trato de identificar el trayecto por el cual invadió el epitelio la entre cara y limpiar con mayor cuidado en esa zona. Luego dejo lente de contacto por 2 semanas.

Noticiero Alaccsa-R

Pesadelos na catarata

posted by adminalaccsa 1 agosto, 2017 0 comments

Pesadelos na catarata


Coordenador
Dr. Claudio Orlich – orlichclaudio@hotmail.com

Especialistas convidados:
Dr. David Chang – dceye@earthlink.net

Dr. David Flikier – davidflikier@icloud.com

Dr. Fernando Soler – fsoler@gmail.com

Dr. David Flikier


Dr. Fernando Soler


Dr. David F. Chang

Introdução

Na cirurgia de catarata, poucas complicações são tão devastadoras como a endoftalmite.

Existem diferentes manejos na profilaxia antibiótica. Na endoftalmite também existe variação na indicação de antibióticos intravítreos e/ou vitrectomias posteriores.

Convidamos três prestigiados cirurgiões de catarata de diferentes áreas geográficas: o Dr. Fernando Soler, da Espanha, o Dr. David Flikier, da Costa Rica, e o Dr. David Chang, dos Estados Unidos.

Na Europa, é comum a profilaxia usando cefuroxima, cuja eficácia foi demonstrada em muitos estudos sobre prevenção de endoftalmite em cirurgia de catarata1,2,3, que está disponível comercialmente (Aprokam), mas não na América Latina. O Aprokam, em outros países Prokam, é injetado por via intracameral em uma diluição de 1 mg de cefuroxima em 0,1 ml de solução e vem em uma apresentação de dose única especialmente preparada para uso intraocular.

Uma vez que o Aprokam não está disponível na América Latina, em geral, a moxifloxacina ou vancomicina intracameral é a alternativa nesses países, embora nenhuma delas esteja disponível para uso intraocular na região. Aqueles que utilizam a moxifloxacina a obtêm diretamente do colírio oftalmológico para uso tópico, injetando-a na câmara anterior.

Após os primeiros seis casos publicados de vasculite retiniana oclusiva hemorrágica associada ao uso de vancomicina intracameral4.5, a Sociedade Americana de Cirurgia de Catarata e Refrativa (ASCRS) e a Sociedade Americana de Especialistas em Retina (ASRS) emitiram um alerta6. Foram identificados 16 novos casos e, infelizmente, de um total de 22 casos de vasculite retiniana oclusiva hemorrágica, 64% eram bilaterais. Isso porque a apresentação clínica é muitas vezes tardia, com uma média de oito dias após a cirurgia de catarata. Em geral, os resultados visuais finais foram insatisfatórios, abaixo de 20/200.

Perguntas:

Não há consenso sobre o uso de antibióticos tópicos antes da cirurgia de catarata. Alguns cirurgiões utilizam um antibiótico tópico três dias antes da cirurgia, outros um dia antes, e alguns ainda preferem apenas minutos antes do procedimento. Outros cirurgiões preferem não utilizar antibióticos rotineiramente para não modificar a flora bacteriana normal ou criar resistência aos antibióticos. O Sr. utiliza rotineiramente um antibiótico tópico antes da cirurgia de catarata? Nesse caso, qual utiliza e por quanto tempo?

Dr. Fernando Soler

Sim, utilizamos a moxifloxacina, a única quinolona tópica de 4ª geração disponível na Europa. Começamos dois dias antes e a mantemos cerca de dez dias no pós-operatório.

Dr. David Flikier

Sim, utilizamos a moxifloxacina tópica, três vezes ao dia, começando dois dias antes da cirurgia e a mantemos por 10 dias no pós-operatório. Podemos modificar esta profilaxia apenas em casos de blefarite marginal, para a qual realizamos limpeza de pálpebras no consultório durante a semana antes da cirurgia. Além disso, ensinamos ao paciente e seus familiares sobre o tratamento da blefarite com compressas quentes, limpeza e massagem direta, ômega 3 de óleo de krill (1 grama por dia) e antibiótico oral em casos severos. Não realizamos a cirurgia até não melhorar a doença da borda da pálpebra.

Dr. David Chang

Segundo a pesquisa que realizamos em 2014 com os sócios da ASCRS, 85% estavam utilizando antibióticos tópicos no pré-operatório. Aproximadamente metade deles começou a antibioticoterapia três dias antes da cirurgia, enquanto a outra metade começou no dia ou um dia antes da cirurgia. Eu começo tratando os pacientes com ciprofloxacina tópica duas vezes por dia, um dia antes da cirurgia. Há evidências de que um antibiótico tópico reduz a contaminação bacteriana superficial, além do que, nos Estados Unidos, a ciprofloxacina é uma fluoroquinolona de amplo espectro mais econômica que a moxifloxacina. A resistência surge da utilização repetida de um antibiótico tópico (como acontece com injeções intravítreas) ou por um período prolongado. Por essa razão, nós não devemos continuar a profilaxia antibiótica tópica por mais do que uma semana no pós-operatório. Em nossa pesquisa, 72% dos cirurgiões que utilizam a profilaxia tópica interromperam a administração do antibiótico a uma semana do pós-operatório.

O Sr. utiliza antibióticos intracamerais rotineiramente após a cirurgia de catarata? Qual utiliza? Como o prepara?

Dr. Fernando Soler

Desde 2006, com a apresentação do Estudo Europeu na ESCRS sobre o uso de cefuroxima intracamerular, estamos utilizando esse antibiótico rotineiramente em nossa prática. Nos casos em que exista alergia cruzada com penicilina, utilizamos moxifloxacina diretamente da apresentação em colírio sem conservantes. Utilizamos a apresentação comercial de cefuroxima (Aprokam©) na dose e quantidade adequadas (0,1 ml em uma diluição de 0,1ml/1mg). Doses mais elevadas são tóxicas e produzem edema macular cistoide. Deve-se notar que, por questões legais, adicionamos um tratamento oral com três comprimidos de azitromicina 500 mg, um comprimido na noite anterior, um na noite da cirurgia e um na primeira noite do pós-operatório.

Dr. David Flikier

Eu não utilizo antibiótico intracameral rotineiramente. Consideramos que a baixa incidência de endoftalmite, de três em cinco mil, o triplo se comparado com a utilização de antibiótico intracameral, responde mais à falta de atenção a alguns dos fatores predisponentes. Entre eles podemos citar: cirurgias combinadas, vitrectomia, glaucoma, ou corneana, cirurgias filtrantes prévias, blefarite ou Demodex folliculorum, paciente que esfrega ou toca o olho (incluindo proteção em pacientes com estado mental alterado, ou deficientes), maior possibilidade de leak da ferida corneana, especialmente em alta miopia e ceratocone, e neste ponto, a importância da colocação preventiva de suturas.

Consideramos que sujeitar 100% dos pacientes ao risco de anafilaxia e toxicidade, (como aconteceu nos casos relatados de retinite oclusiva tóxica), especialmente quando temos que prepará-los ou quando são manipulados pelas farmácias hospitalares, não é necessário e preferimos utilizá-los tão somente em casos com risco aumentado pelos fatores acima mencionados.

Dr. David Chang

Eu utilizei vancomicina intracameral com sucesso por 18 anos sem nenhum caso de endoftalmite bacteriana e vasculite retiniana oclusiva hemorrágica (VROH). No entanto, pelo fato de que quase sempre opero o segundo olho dentro de duas semanas após a operação do primeiro olho, decidi passar para a moxifloxacina intracameral devido ao risco de VROH. Contudo, devo salientar que o risco de VROH parece ser extremamente pequeno. Eu atuo como copresidente da Força Tarefa da VROH na ASCRS-ASRS, e continuamos a monitorar e coletar dados sobre quaisquer novos casos relatados no registro de VROH, disponível em www.ascrs.org

No momento, utilizo uma moxifloxacina preparada em uma farmácia de manipulação (1 mg/0,1 ml), que tem uma vida útil muito estável, mas outros colegas estão injetando Vigamox sem conservantes [moxifloxacina, Alcon, de Fort Worth, Texas].

O Dr. Aravind Haripriya e eu concluímos recentemente um estudo no Hospital de Olhos Aravind, na Índia. Examinamos 617.453 cirurgias de catarata durante um período de 29 meses em seus 10 hospitais regionais. Aproximadamente a metade dos casos (314.638) recebeu profilaxia por injeção intracameral de moxifloxacina. Comparados com os 302.815 olhos que não receberam antibiótico intracameral, esse tratamento reduziu a taxa de endoftalmite em um fator de 3,5 (de 0,07% para 0,02%). Essa é a evidência clínica mais significativa até o momento de que a moxifloxacina intracameral é eficaz.

Em que circunstâncias o Sr. encaminharia um caso de endoftalmite para o retinólogo e quando as trataria direta e pessoalmente como cirurgião de catarata?

Dr. Fernando Soler

O tratamento inicial, bem como a coleta de amostras, é realizado por nós mesmos ou pelos retinólogos, de acordo com a disponibilidade. Mas, imediatamente, o retinólogo dá início à monitorização da evolução e é ele quem executa as ações precisas.

Dr. David Flikier

O tratamento inicial é realizado na clínica, aumentando a frequência da dose de antibióticos e esteroides tópicos e cicloplegia, mas sempre é considerada a urgência da amostra vítrea para esfregaço e cultura e a injeção intravítrea de um antibiótico dentro das primeiras 24 horas após o diagnóstico ou com dúvida razoável (geralmente no segundo dia do pós-operatório, com quemose, dor e demais sinais descritos).

Dr. David Chang

Pessoalmente, encaminharia de imediato um paciente com probabilidade de endoftalmite a um colega especialista em cirurgia vitreorretiniana para uma punção no vítreo e uma injeção de antibiótico intracameral. A situação complicada é aquela do olho com severa inflamação indolor na câmara anterior – fibrina e, talvez, hipópio pequeno – na primeira manhã do pós-operatório, sem inflamação do vítreo. Essa sincronização é mais consistente na síndrome tóxica do segmento anterior (STSA) do que na endoftalmite bacteriana, que geralmente apresenta um início tardio. A STSA responderá somente a esteroide tópico de administração frequente. Outros fatores que favorecem a STSA são a ausência de células vítreas e a ocorrência de casos semelhantes durante o mesmo espaço de tempo. Se eu suspeitar que seja STSA, usaria um esteroide tópico administrado de hora em hora e faria um acompanhamento cuidadoso do paciente para observar qualquer possibilidade de agravamento. Com STSA, a inflamação não deve piorar e pelo menos alguma melhoria deve ocorrer rapidamente.

Referências 

Lundström M, Wejde G, Stenevi U, et al. Endophthalmitis after cataract surgery: a nationwide prospective study evalu- ating incidence in relation to incision type and location. Ophthalmology 2007;114:866–70.

García-Sáenz MC, Arias-Puente A, Rodríguez-Caravaca G, Bañuelos JB. Effectiveness of intracameral cefuroxime in preventing endophthalmitis after cataract surgery Ten-year comparative study. J Cataract Refract Surg 2010;36:203–7.

Behndig A, Montan P, Stenevi U, et al. One million cataract surgeries: Swedish National Cataract Register 1992-2009. J Cataract Refract Surg 2011;37:1539–45.

Haripriya A, Chang DF, Namburar S, et al. Efficacy of Intracameral Moxifloxacin Endophthalmitis Prophylaxis at Aravind Eye Hospital. Ophthalmology 2016;136:302-308.

Nicholson LB, Kim BT, Jardon J, et al. Severe bilateral ischemic retinal vasculitis following cataract surgery. Ophthalmic Surg Lasers Imaging Retina 2014;45:338-342.

http://www.ascrs.org/node/26101

ArtículosCatarataNoticiero Alaccsa-R

Pesadillas en Catarata

posted by adminalaccsa 1 agosto, 2017 0 comments

Pesadillas en Catarata


Coordinador
Dr. Claudio Orlich – orlichclaudio@hotmail.com

Expertos invitados
Dr. David Chang – dceye@earthlink.net

Dr. David Flikier – davidflikier@icloud.com

Dr. Fernando Soler – fsoler@gmail.com

Dr. David Flikier


Dr. Fernando Soler


Dr. David F. Chang

Introducción

En cirugía de catarata, pocas complicaciones son tan devastadoras como una endoftalmitis.

Existen diferentes manejos en la profilaxis antibiótica. Una vez que se presenta una endoftalmitis la indicación de antibióticos intravítreos y/o una vitrectomía posterior también varían.

Hemos invitado a tres prestigiosos cirujanos de catarata de diferentes zonas geográficas, al Dr. Fernando Soler de España, al Dr. David Flikier de Costa Rica y al Dr. David Chang de Estados Unidos.

En Europa es frecuente la profilaxis utilizando cefuroxima, que ha demostrado en múltiples estudios ser eficaz para la prevención de endoftalmitis en cirugía de catarata1,2,3, que está disponible comercialmente (Aprokam), aunque no así en América Latina. Aprokam, en otros países Prokam, se inyecta por vía intracameral en una dilución de 1 mg de cefuroxima en 0,1 ml de solución y viene en una presentación de dosis única especialmente preparada para su uso intraocular.

Al no tener disponible Aprokam, en América Latina generalmente se utilizan moxifloxacina o vancomicina intracameral, ambas opciones no disponibles para uso intraocular en la región. Quienes utilizan la moxifloxacina la obtienen directamente de los colirios oftálmicos para uso tópico, inyectándola dentro de la cámara anterior.

Después de los primeros 6 casos publicados de vasculitis retiniana oclusiva hemorrágica asociada al uso de vancomicina intracameral 4,5, la Sociedad Americana de Cirugía de Catarata y Refractiva (ASCRS) y la Sociedad Americana de Especialistas en Retina (ASRS) emitieron una alerta6. Se lograron identificar 16 nuevos casos, para un total de 22 vasculitis retinianas oclusivas hemorrágicas de las cuales lamentablemente 64 % fueron bilaterales. Esto debido a que la presentación clínica suele ser retardada, con una media de aparición a los 8 días después de la cirugía de catarata. En general los resultados visuales finales fueron pobres, la mayoría por debajo de 20/200.

Preguntas:

No existe un consenso en cuanto a la utilización de antibióticos tópicos previo a una cirugía de catarata. Algunos cirujanos utilizan un antibiótico tópico tres días antes de la cirugía, otros un día antes e incluso algunos lo prefieren solo minutos antes del procedimiento. Otros cirujanos prefieren no utilizar antibióticos de forma rutinaria para no modificar la flora bacteriana normal o crear resistencia a los antibióticos. ¿Utiliza Ud. un antibiótico tópico antes de la cirugía de catarata de forma rutinaria? De ser así, ¿cuál utiliza y por cuánto tiempo?

Dr. Fernando Soler: Sí, utilizamos moxifloxacina, única quinolona tópica de 4ª generación disponible en Europa. Empezamos dos días antes y la mantenemos unos diez días en el posoperatorio.

Dr. David Flikier: Sí, utilizamos moxifloxacina tópica, tres veces al día, iniciando dos días antes de la cirugía, y la mantenemos por 10 días en el posoperatorio. Esta profilaxis la cambiamos únicamente en casos de blefaritis marginal, en cuyo caso realizamos limpieza de párpados en el consultorio durante la semana antes de la cirugía, y enseñamos al paciente y familiares el manejo de la blefaritis con compresas calientes, limpieza y masaje directo, omega 3 de aceite de krill 1 gramo al día y antibiótico oral en casos severos. No realizamos la cirugía hasta no mejorar la enfermedad del borde del párpado.

Dr. David Chang:

De acuerdo con la encuesta que realizamos con los socios de ASCRS en 2014, el 85 % utilizaban antibióticos tópicos en el preoperatorio. Aproximadamente la mitad de ellos comenzaban los antibióticos tres días antes de la cirugía, mientras que la otra mitad los iniciaban en el día de la cirugía o un día antes de la cirugía. Yo comienzo tratando los pacientes con ciprofloxacina tópica dos veces al día un día antes de la cirugía. Hay evidencias de que un antibiótico tópico reduce la contaminación bacteriana superficial; además, en Estados Unidos la ciprofloxacina es una fluoroquinolona de amplio espectro que es menos costosa que la moxifloxacina. La resistencia surge del uso repetido de un antibiótico tópico (como con las inyecciones intravítreas) o por un período de tiempo prolongado. Por este motivo, no debemos continuar la profilaxis antibiótica tópica durante más de una semana en el posoperatorio. En nuestra encuesta, el 72 % de los cirujanos que utilizan la profilaxis tópica interrumpieron la administración del antibiótico a la semana del posoperatorio.

¿Utiliza antibióticos intracamerales de forma rutinaria una vez finalizada la cirugía de catarata? ¿Cuál utiliza? ¿Cómo lo prepara?

Dr. Fernando Soler:Desde 2006, con la presentación en ESCRS del Estudio Europeo sobre el uso de cefuroxima intracamerular, utilizamos este antibiótico rutinariamente en nuestra práctica. En los casos que exista una alergia cruzada con penicilina, utilizamos moxifloxacina directa de la presentación en colirio sin conservantes. Utilizamos la presentación comercial de cefuroxima (Aprokam©) en la dosis y cantidad adecuadas (0,1 ml en una dilución de 0,1ml/1mg). Dosis mayores son tóxicas y producen EMQ. Es de señalar que por cuestiones legales añadimos un tratamiento oral con tres comprimidos de azitromicina 500 mg, un comprimido la noche antes, la de la cirugía y la primera del posoperatorio.

Dr. David Flikier: No utilizo antibiótico intracameral en forma rutinaria. Consideramos que la baja incidencia de endoftalmitis de tres en cinco mil, el triple en relación cuando se utiliza el antibiótico intracameral, responde más a la falta de visualización de alguno de los factores predisponentes. Dentro de estos podemos citar: cirugías combinadas, vitrectomía, glaucoma, o corneal, cirugías filtrantes previas, blefaritis y/o Demodex folliculorum, paciente frotador o con toque ocular (incluyendo protección en pacientes con alteración del estado mental, o discapacitados), aumento de posibilidad de leak de herida corneal, especialmente en miopes altos y queratocono, y en este punto, la importancia de colocar suturas preventivas.

Consideramos que someter al 100 % de los pacientes al riesgo de anafilaxis y toxicidad, (como sucedió en los casos reportados de retinitis oclusiva tóxica), especialmente cuando tenemos que prepararlos o que sean producidos como compuestos en las farmacias hospitalarias, no es necesario y preferimos hacerlo solo en casos con riesgo aumentado por los factores mencionados.

Dr. David Chang:He utilizado la vancomicina intracamerular exitosamente durante 18 años sin ningún caso de endoftalmitis bacteriana ni evidencia de vasculitis retiniana oclusiva hemorrágica (VROH). Sin embargo, por el hecho de que a menudo opero en el segundo ojo dentro de las dos semanas de haber operado el primer ojo, decidí pasar para la moxifloxacina intracamerular debido al riesgo de VROH. Debo destacar, sin embargo, que el riesgo de VROH parece ser extremadamente pequeño. Soy copresidente de la Fuerza de Tarea de VROH de ASCRS–ASRS, y seguimos vigilando y recopilando datos sobre los nuevos casos notificados en el registro de VROH, disponible en www.ascrs.org

Hoy utilizo moxifloxacina en preparación magistral (1 mg/0,1 ml), que tiene una vida útil muy estable, pero otros colegas están inyectando Vigamox sin conservantes [moxifloxacina, Alcon, Fort Worth, Texas].

El Dr. Aravind Haripriya y yo recientemente terminamos un estudio en el Hospital Oftalmológico Aravind en India. Examinamos 617.453 cirugías de cataratas durante un período de 29 meses en sus 10 hospitales regionales. Aproximadamente la mitad de los casos (314.638) recibieron tratamiento profiláctico con moxifloxacina intracamerular. En comparación con los 302.815 ojos que no recibieron antibióticos intracamerulares, ese tratamiento reduce en 3,5 veces (de 0,07% a 0,02%) la tasa de endoftalmitis. Esta es la mayor evidencia clínica hasta la fecha que la moxifloxacina intracamerular es eficaz.

¿Bajo qué circunstancias refiere una endoftalmitis al retinólogo y cuándo las maneja Ud. como cirujano de catarata directamente?

Dr. Fernando Soler: El tratamiento inicial así como la toma de muestras es puesto por nosotros o por los retinólogos en función de la disponibilidad. Pero enseguida empieza la vigilancia de la evolución con el retinologo.

Dr. David Flikier: El manejo inicial lo realizamos en la clínica, aumentando la frecuencia en la dosis de antibióticos y esteroides tópicos y cicloplegia, pero siempre se considera la urgencia de la muestra vítrea para frotis y cultivo y la inyección intravítrea de un antibiótico dentro de las primeras 24 horas hecho el diagnóstico o con duda razonable (generalmente al segundo día posoperatorio, con quemosis, marcado dolor y los demás signos descritos).

Dr. David Chang: Yo remitiría inmediatamente un paciente con probable endoftalmitis a un colega especialista en cirugía vitreorretiniana para realizar una punción del vítreo y una inyección de antibiótico intracamerular. La situación complicada es la del ojo con severa inflamación indolora de cámara anterior – fibrina y quizás un pequeño hipopión – en la primera mañana posoperatoria sin inflamación vítrea. Esta sincronización es más concordante en el síndrome tóxico del segmento anterior (STSA) que en la endoftalmitis bacteriana, que generalmente tiene un inicio tardío. El STSA responderá solamente a esteroide tópico frecuente. Otros factores que favorecen el STSA son la ausencia de células vítreas y la presencia de casos similares durante el mismo período. Si sospecho que es STSA, usaría esteroide tópico en intervalos de una hora y haría un seguimiento cuidadoso del paciente para detectar cualquier empeoramiento. Con STSA no habrá ningún empeoramiento de la inflamación y por lo menos alguna mejora debe ocurrir bastante pronto.

Referencias

Lundström M, Wejde G, Stenevi U, et al. Endophthalmitis after cataract surgery: a nationwide prospective study evalu- ating incidence in relation to incision type and location. Ophthalmology 2007;114:866–70.

García-Sáenz MC, Arias-Puente A, Rodríguez-Caravaca G, Bañuelos JB. Effectiveness of intracameral cefuroxime in preventing endophthalmitis after cataract surgery Ten-year comparative study. J Cataract Refract Surg 2010;36:203–7.

Behndig A, Montan P, Stenevi U, et al. One million cataract surgeries: Swedish National Cataract Register 1992-2009. J Cataract Refract Surg 2011;37:1539–45.

Haripriya A, Chang DF, Namburar S, et al. Efficacy of Intracameral Moxifloxacin Endophthalmitis Prophylaxis at Aravind Eye Hospital. Ophthalmology 2016;136:302-308.

Nicholson LB, Kim BT, Jardon J, et al. Severe bilateral ischemic retinal vasculitis following cataract surgery. Ophthalmic Surg Lasers Imaging Retina 2014;45:338-342.

http://www.ascrs.org/node/26101

Resumo da história da Associação Latino-americana de Cirurgiões de Catarata, Segmento Anterior e Refrativa (ALACCSA-R)


Dr. William De la Peña USA Contacto w@dlp.la

Dr. William De la Peña USA Contacto w@dlp.la

A Associação Latino-americana de Cirurgiões de Catarata, Segmento Anterior e Refrativa (ALACCSA-R) foi fundada no ano de 1991. Foi registrada oficialmente nos Estados Unidos com o nome original de ALACCSA (Associação Latino-americana de Cirurgiões de Catarata e Segmento Anterior), como organização sem fins lucrativos, com sede em Montebello, Califórnia. Em 2008, a ALACCSA adota o símbolo R, para destacar na sua sigla a importância da cirurgia refrativa e de catarata. Neste resumo, referimo-nos a ALACSSA quando relatamos os acontecimentos que tiveram lugar antes de 2008 e a ALACCSA-R quando comentamos sobre a sua história a partir do ano de 2008.

Desde a sua fundação, foi uma organização pioneira no setor, com uma missão puramente educacional e científica, voltada ao aprimoramento do nível de educação dos oftalmologistas nesta especialidade da oftalmologia. Logo, a ALACCSA forjou uma identidade como a sociedade que abriu espaços para a oftalmologia latino-americana no âmbito internacional em nossa sociedade. Ela sempre se caracterizou por cumprir a sua missão com uma filosofia de inclusão, abertura e aproximação a outras sociedades. Isso implicou na implementação de políticas bastante inovadoras em termos de aproximação a outras sociedades, impulsionando a sua missão educativa. Por exemplo, foi permitido a membros de associações afiliadas tornarem-se membros da ALACCSA de maneira automática.

A ALACCSA-R é a única sociedade regional latino-americana voltada para a especialidade de catarata e cirurgia refrativa. Atualmente, conta com um conselho diretivo e executivo, comitês científicos, delegados dos vários países e uma secretaria para o trabalho administrativo.

Em 1995, foi realizada no Equador uma reunião entre os conselhos diretivos da PAAO e da ALACCSA. Durante essa reunião, foi acordada a criação de uma afiliação acadêmica mútua com a qual a ALACCSA passou a ser uma sociedade afiliada da PAAO para catarata e cirurgia refrativa. Muito embora ambas as sociedades mantivessem a sua independência, a partir desse momento, a ALACCSA passa a assumir a responsabilidade da organização dos cursos de especialidade de catarata e cirurgia refrativa durante o congresso bianual da PAAO.

A política de afiliações da sociedade continuou sua expansão e, em 1997, a ALACCSA começou a dialogar com a ASCRS, DESC e APACRS para promover a colaboração acadêmica entre as quatro sociedades e buscar projetos de maneira conjunta. O resultado da colaboração entre as quatro sociedades de catarata e cirurgia refrativa foi a criação, em 1999, da World Federation of Ophthalmology.

Em 1997, a ALACCSA registra o nome LASCRS (Latin American Society of Cataract and Refractive Surgeons) para criar um paralelo com os nossos colegas de outras sociedades regionais de catarata e cirurgia refrativa. A partir de 2000, a ALACCSA inicia uma estreita colaboração preparando cursos para o congresso anual da ASCRS nos Estados Unidos.

Desde a sua criação, foi decidido que a missão educativa da sociedade seria fortalecida ao oferecer cursos em espanhol para poder aproveitar o alto nível de conhecimento dos médicos latino-americanos.

Em consonância com este propósito acadêmico, a ALACCSA-R tem ajudado muitas sociedades nacionais e locais com o desenvolvimento de seus próprios congressos, organizando programas de alto conteúdo científico sobre catarata e cirurgia refrativa. No entanto, em 1998, a empresa decidiu começar a criar seus próprios congressos, que hoje são alternados entre o Cone Norte, na cidade do México, e o Cone Sul, entre Argentina, Uruguai e Peru.

Atualmente, a ALACCSA-R é uma sociedade autossustentável graças ao apoio e à generosidade de muitos membros e pessoas que acreditam em sua missão educativa. Da mesma forma, o apoio de empresas comerciais foi fundamental para o desenvolvimento da sociedade. Entre elas, destacamos: a Abbott, Allergan, Alcon e Bausch + Lomb, entre muitas outras.

A missão educativa da ALACCSA também começou a se expandir e foi divulgada através de uma publicação científica impressa. Seu primeiro nome foi Fronteras e seu lançamento ocorreu no ano de 1996. Essa publicação física era distribuída trimestralmente sem custo em toda a América Latina.

Em 2006, o nome da publicação passou a ser Noticiero, e a ALACCSA decidiu colocar-se na vanguarda do mundo das publicações adotando um formato digital. Atualmente, conta com um conselho editorial formado pela Dra. María José Cosentino (Argentina) e pelo Dr. Espaillat (República Dominicana), os que, sob a orientação do Dr. Centurion foram os encarregados de difundir a mensagem do Noticiero a uma nova geração de médicos.

Os diretores da ALACCSA-R decidiram modernizar o formato digital do Noticiero em 2013, transformando-o em uma revista digital interativa.

Ao final dos anos 90, o site da ALACCSA é lançado na web. Em 2013, o Dr. Miguel Srur e o Dr. Luis Escaf lideraram o projeto de renovação da página. A nova página do site oferece um acesso mais fácil, um design mais limpo e conta com uma interface muito mais rápida e ágil, melhorando a interatividade entre o usuário e a página. Nesta plataforma, o usuário pode acessar galerias de fotos dos eventos passados da ALACCSA-R, vídeos/entrevistas realizados em diferentes eventos, artigos científicos sobre catarata e cirurgia refrativa. Além disso, a plataforma integra o novo e renovado Noticiero ALACCSA-R.

A página é atualizada continuamente para oferecer aos visitantes a melhor experiência possível. Convidamos você a visitar e compartilhar a página da ALACCSA-R (alaccsa.com) e seu conteúdo extremamente atual e de importância vital para a comunidade oftalmológica internacional. Junte-se à família de ALACCSA-R.

Resumen de la historia de la Asociación Latinoamericana de Cirujanos de Catarata, Segmento Anterior y Refractiva (ALACCSA-R)


Dr. William De la Peña USA Contacto w@dlp.la

Dr. William De la Peña USA Contacto w@dlp.la

La Asociación Latinoamericana de Cirujanos de Catarata, Segmento Anterior y Refractiva (ALACCSA-R) fue fundada en el año 1991. Se registró oficialmente en Estados Unidos con el nombre original de ALACCSA (Asociación Latinoamericana de Cirujanos de Catarata y Segmento Anterior) como una organización sin ánimo de lucro, con su sede radicada desde siempre en Montebello, California. En el año 2008, ALACCSA adopta la sigla R para subrayar en sus siglas la importancia de la cirugía refractiva y de catarata. En este resumen nos referimos a ALACSSA al relatar los eventos sucedidos antes de 2008, y a ALACCSA-R al hablar de su historia a partir del 2008.

Desde su fundación, ha sido una organización pionera y líder del sector, con una misión puramente educacional y científica, que busca mejorar el nivel de educación a los oftalmólogos en esta especialidad de la oftalmología. ALACCSA pronto forjó una identidad como la sociedad que abrió espacios para la oftalmología latinoamericana internacionalmente en nuestra sociedad. Siempre se ha caracterizado por ejecutar su misión con una filosofía de inclusión, apertura y acercamiento a otras sociedades. Esto implicó utilizar políticas muy novedosas de acercamiento a otras sociedades, lo cual impulsó su misión educativa. Se permitió, por ejemplo, que los miembros de las asociaciones filiales se convirtieran automáticamente en miembros de ALACCSA.

ALACCSA-R es la única sociedad regional latinoamericana para la especialidad de catarata y cirugía refractiva. Actualmente cuenta con una mesa directiva y ejecutiva, comités científicos, delegados de los diferentes países, y una secretaría para el trabajo administrativo.

En 1995, en Ecuador, se celebró una junta entre las mesas directivas de la PAAO y de ALACCSA. Durante esta reunión se acordó una afiliación académica mutua con la cual ALACCSA se convirtió en la sociedad afiliada de la PAAO para catarata y cirugía refractiva. Si bien ambas sociedades mantuvieron su independencia, a partir de ahí, ALACCSA quedó a cargo de la organización de cursos de las especialidades de catarata y cirugía refractiva durante el congreso bianual de la PAAO.

La política de afiliaciones de la sociedad continuó expandiéndose y en 1997, ALACCSA empezó a dialogar con ASCRS, ESCRS y APACRS para fomentar la colaboración académica entre las cuatro sociedades y buscar proyectos en conjunto. El resultado de la colaboración de las cuatro sociedades de catarata y cirugía refractiva fue la creación en 1999 del World Federation of Ophthalmology.

En 1997, ALACCSA registra el nombre de LASCRS (Latin American Society of Cataract and Refractive Surgeons) para crear un paralelo con nuestros colegas de otras sociedades regionales de catarata y cirugía refractiva. A partir del año 2000, ALACCSA empieza una estrecha colaboración preparando cursos para el congreso anual de ASCRS en Estados Unidos.

Desde sus inicios se decidió que la misión educativa de la sociedad se fortalecería dictando los cursos en español para poder aprovechar el alto nivel de conocimiento de los doctores latinoamericanos.

Atendiendo a este propósito académico, ALACCSA-R ha ayudado a muchas sociedades nacionales y locales con el desarrollo de sus propios congresos, organizando programas de alto contenido científico sobre catarata y cirugía refractiva. Sin embargo, en 1998, la sociedad decidió empezar a crear sus propios congresos, que hoy se alternan entre el Cono Norte, en la Ciudad de México, y el Cono Sur, entre Argentina, Uruguay y Perú.

Actualmente, ALACCSA-R es una sociedad autosustentable gracias al apoyo y generosidad de muchos miembros e individuos que creen en su misión de educación. Así mismo, el apoyo de las casas comerciales ha sido fundamental para el desarrollo de la sociedad. Entre ellas cabe destacar a: Alcon, Abbott, Allergan y Bausch + Lomb, entre muchas otras empresas.

La misión educativa de ALACCSA también comenzó a expandirse y se transmitió a través de una publicación científica impresa. Su primer nombre fue Fronteras y su lanzamiento se dio en el año 1996. Esta publicación física se distribuía trimestralmente sin costo en toda Latinoamérica.

En 2006, el nombre de la publicación cambió a Noticiero, y ALACCSA decidió colocarse a la vanguardia del mundo de las publicaciones adoptando un formato digital. Hoy cuenta con un comité editorial formado por la Dra. María José Cosentino (Argentina) y el Dr. Espaillat (República Dominicana), quienes bajo la guía del Dr. Centurión han sido los encargados de difundir el mensaje de Noticiero a una nueva generación de doctores.

Los directivos de ALACCSA-R decidieron modernizar el formato digital de Noticiero en 2013, convirtiéndola en una revista digital interactiva.

A finales de los años 90 se lanza el sitio web de ALACCSA. En 2013, el Dr. Miguel Srur y el Dr. Luis Escaf lideraron el proyecto de la renovación de la página. La nueva página web es de más fácil acceso, un diseño más limpio, una interfaz mucho más rápida y ágil, mejorando la interactividad entre el usuario y la página. Esta plataforma cuenta con galerías de fotos de los eventos pasados de ALACCSA-R, videos/entrevistas que se han realizado en los diferentes eventos, artículos de investigación sobre catarata y refractiva, y además, integra el nuevo y renovado Noticiero ALACCSA-R.

La página se sigue actualizando para ofrecer a los visitantes la mejor experiencia posible. Los invitamos a que visiten y compartan la página de ALACCSA-R (alaccsa.com) y sus contenidos de gran actualidad y de vital importancia para toda la comunidad oftalmológica internacional. Únase a la familia de ALACCSA-R.